Os EUA já estão em recessão? O que você precisa saber

A pergunta na mente de todos recentemente é: Estamos oficialmente em recessão? Com a incerteza econômica continuando a aumentar, alimentada pelas ações do presidente Trump e pelo crescimento dos temores sobre uma desaceleração econômica global, muitos especialistas acreditam que a economia dos EUA já está no meio de uma recessão. Mas quão precisa é a ameaça de uma recessão, e como devemos pensar sobre os próximos meses no mercado? Vamos analisar.
O efeito das tarifas: A faísca para os temores do mercado
Tudo começou com as tarifas. Quando o presidente Trump revelou seus amplos planos tarifários, muitos esperavam que isso fortalecesse a economia dos EUA ao reduzir o déficit comercial. Em vez disso, as tarifas desencadearam uma instabilidade no mercado, provocando temores de uma desaceleração econômica não só nos EUA, mas globalmente.
Larry Fink, o CEO da BlackRock, causou impacto recentemente ao sugerir que os EUA já poderiam estar em recessão. Ele está longe de estar sozinho em sua avaliação. De acordo com uma pesquisa da CNBC, 69% dos CEOs acreditam que uma recessão já está aqui ou é iminente. Esse consenso crescente gerou uma onda de preocupação entre investidores e economistas, levando a pedidos de cautela no mercado.
Os EUA já estão em recessão?
Embora ainda não tenhamos os números oficiais, há um forte argumento de que já podemos estar em recessão. Larry Fink e outros líderes do setor apontam para sinais crescentes de estresse econômico, com o Goldman Sachs elevando a probabilidade de uma recessão nos EUA para 45% — acima dos 35% da semana anterior.

Para contextualizar, uma recessão é frequentemente caracterizada por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo do PIB, aumento do desemprego e outros indicadores econômicos.
Embora a declaração oficial possa levar tempo, os sinais já são claros e estrondosos: a economia dos EUA está enfraquecendo. Muitos especialistas acreditam que podemos estar nos estágios iniciais do que poderia se tornar uma recessão mais profunda.
Temores de recessão não são apenas centrados nos EUA
A atual desaceleração não é apenas um fenômeno dos EUA. Os mercados globais também estão sentindo a pressão. As políticas tarifárias do presidente Trump repercutiram no mundo todo, com a China e a União Europeia anunciando medidas de retaliação. Essa crescente guerra comercial deixou os comerciantes nervosos, e as projeções de crescimento global foram rebaixadas.
O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, também alerta que a economia dos EUA pode enfrentar ainda mais dificuldades. Embora alguns acreditem que as tarifas possam eventualmente ser benéficas a longo prazo, Dimon e outros especialistas argumentam que, no curto prazo, elas provavelmente prejudicarão a economia ao elevar os preços e retardar o crescimento econômico.
Um olhar para o futuro: Como isso pode se desenrolar?
Com toda essa incerteza, é natural perguntar o que o futuro reserva. Veremos uma continuação da desaceleração? Ou isso é apenas uma queda temporária em uma economia, por outro lado, resiliente?
O caso de uma queda de curto prazo
Como mencionado anteriormente, Larry Fink alertou que podemos ver outra queda de 20% no mercado antes que as coisas se estabilizem. Dada a atual volatilidade do mercado e o potencial das tarifas para prejudicar o crescimento econômico dos EUA, uma retração de curto prazo está dentro do reino das possibilidades.
A ideia de uma queda de 20% assustou muitos, mas vale lembrar que recessões—embora dolorosas—fazem parte do ciclo econômico. Mesmo que uma desaceleração esteja em curso, não é necessariamente certo que isso levará a um colapso severo de longo prazo. Muitos veteranos do mercado veem as atuais retrações como uma correção natural, e não como um prenúncio de algo muito pior.
Uma recessão pode levar o Fed a agir
Se a economia dos EUA entrar em uma recessão plena, o Federal Reserve provavelmente tomará medidas para aliviar a dor. Os mercados já estão precificando cortes nas taxas de juros já neste ano, com alguns esperando mais três cortes em 2025.

Um corte na taxa poderia oferecer um alívio muito necessário para consumidores e empresas, mas também poderia sinalizar que a economia está em um estado mais frágil do que se pensava anteriormente. O dólar poderia perder sua vantagem com a queda das taxas de juros, especialmente porque outras moedas globais se mostram mais atraentes. Isso é algo a observar de perto, especialmente para quem está envolvido em comércio ou investimento internacional.
Perspectiva de longo prazo: Recuperação após a tempestade
Embora a perspectiva de curto prazo para a economia dos EUA seja sombria, a história nos diz que recessões tendem a seguir um ciclo. Depois que a dor da desaceleração passa, as economias geralmente se recuperam—embora lentamente.
A grande questão para muitos investidores e estrategistas econômicos será: quão profunda será essa recessão? E quanto tempo levará para a recuperação se firmar? Embora seja difícil dizer com certeza, existem algumas coisas a considerar:
- As políticas comerciais continuarão a moldar o futuro: Enquanto as tensões comerciais permanecerem altas, a economia dos EUA enfrentará ventos contrários. A questão de longo prazo será se acordos comerciais ou resoluções diplomáticas podem estabilizar a economia global.
- Integração econômica global: O mundo está mais interconectado do que nunca, então uma desaceleração na economia dos EUA afetará os mercados globalmente. Contudo, conforme outras economias se adaptam e evoluem, a recuperação pode vir do exterior, com regiões como Ásia e Europa potencialmente liderando esse processo.
- Avanços tecnológicos e inovação: Durante recessões passadas, a inovação frequentemente impulsionou a recuperação. Seja em tecnologia, energia ou novas indústrias, descobertas frescas podem tirar a economia de um período de baixa—se empresas e governos tomarem as medidas corretas.
Perspectiva técnica: Os EUA estão em recessão ou apenas se encaminhando para uma?
Segundo os especialistas, os sinais estão presentes. Os traders precisam se manter informados e flexíveis enquanto o mercado reage aos sinais econômicos. A volatilidade das próximas semanas pode ser desafiadora, mas também apresenta oportunidades à medida que moedas e ativos flutuam. Se o dólar continuar a perder força, isso pode modificar significativamente o panorama das moedas globais caso outras economias se recuperem antes dos EUA.
No momento da escrita, o EURUSD está subindo gradualmente à medida que o Euro ganha em relação ao dólar. O gráfico diário apresenta alguma pressão de alta, pois os preços permanecem acima da média móvel. Contudo, a aproximação dos preços à banda superior de Bollinger sugere condições de sobrecompra. Os níveis chave para observar na alta são $1,1057 e $1,1148 e, na baixa, os níveis a observar são $1,0891 e $1,0796.

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